Voltei... A Chester o que é de Chester!

Queria comemorar a recuperação do meu blog em grande estilo, mas estou sem saco e sem inspiração para escrever... Comemorei comendo, como magro que sou e sem culpa alguma, ainda que seja eu um cara que apenas come para viver e não ao contrário. Se for por questões ideológicas, e depois de uma tonelada de Chester no Sábado, acho uma besteira ser adepto do vegetarianismo. Por que ser vegetariano se os nossos vermes são carnívoros?... Mas a salada estava lá, bela e tímida, como convém a uma salada que se dá ao respeito, e por respeito, devorei-a também... Calmamente, saboreando a divina graça da folha de alface, que tirando o fato de ter propriedades calmentes, encantos maiores não possui... Mas o Chester estava lá, olhando incrédulo minha opção... Nem vou falar do tomate, invejoso fruto que a tudo e a todos se adapta, até mesmo à lendas urbanas como hamburger de minhoca de uma certa rede de junk food... E o que falar da adstringente cebola?... Uma coitada que sozinha deixa odores e vapores de mil dragões e precisa da compania elegante de um extra-virgem para passar como boa moça. De Nabo e Rabanete não falo para não descambar para, por associação gramatical, usar palavras de baixo calão. Fico mesmo com o Chester, que é capaz de atrair desconfiança e admiração... Um bichão que mais parece halterofilista de granja que coisa desse mundo... Transgênere, transgênico, transsexual, vá saber... Melhor não saber. Receio que a Sadia desnude-se como uma Pandora culinária se revelar segredos do penoso. Mas cuidei bem de meus vermes, e desejo que todos tenham alimentado corretamente os seus. Forte abraço!