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Chute o Lula

terça-feira, 2 de junho de 2009

Air France 447...



Minha paixão imberbe por motores me levou em 1977 a fazer um curso para Piloto Privado na EAPAC, escola de aviação civil, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Pois bem... Diante da clara tragédia desse vôo, que por formalidades técnicas não se pode dar como “acidentado”, tenho escutado um monte de asneiras...
Claro... Não sou um especialista em acidentes aéreos... Mas esses “achismos” estão para lá do ponto em que se pode admitir como razoável... É senso comum na aviação comercial, e isso tem algumas décadas, que aeronaves desse porte não caem simplesmente... São derrubadas por uma conjunção de erros.
A tese do raio, francamente, não convence técnico algum... Ele, mesmo que tivesse gerado um colapso eletrônico na aeronave, teria sido corrigido pelos sistemas auxiliares, que atuam como um Bypass, garantindo a operacionalidade do equipamento... E além do mais, aeronave não tem aterramento... Tal episódio só poderia ocasionar a queda do aparelho se houvesse vazamento de combustível, coisa improvável.
Em aviação não existe impossível.
Existe improvável.
Lembro-me de ter lido uma frase no hangar da Cruzeiro certa vez: “Na aviação, só o perfeito é admissível”!
Se desse para rir, eu riria...
As pessoas desconhecem como voam às pequenas e médias aeronaves pelo interior do Brasil...
Silver Tape e Arame são itens essenciais.
Claro que não foi o caso do vôo 447...
Não vou especular se a aeronave se desintegrou ao tentar um pouso na água...
Ou se isso se deu no ar...
Mas uma coisa é fato: Havia uma área de convergência intertropical na região do Atlântico, rota do vôo.
Nuvens carregadíssimas, conhecidas como “Cumulus Nimbus”...
Pesadelo para quem voa...
A pergunta é:
Mesmo sabendo disso, porque o comandante não alterou o plano de vôo?
Porque não retornou para Recife, por exemplo?
Pressão das companhias aéreas sobre pilotos é histórica...
Questão de economia.
O que não quer dizer por de lado a segurança do vôo.
Há uma sucessão de equívocos aí, para as quais talvez nunca encontremos respostas.
Só posso desejar que as famílias encontrem conforto em Deus.
Minhas condolências.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma bomba, um raio, um meteorito, um extraterreste, alguma coisa explodiu esse avião...
Sergio eu não entendo nada de aviação, nem mecânica de automóvel eu entendo, eu até entendo que seja difícil informar que se perdeu um avião, em tal local, com tantos passageiros e que não há sobreviventes, mas não saber onde aconteceu com todos os meios de localização que se tem hoje...