Translate...

Sobre você...

Sign by Danasoft - Get Your Free Sign

Chute o Lula

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Magé: Cartilha sobre doença confunde mais do que explica...


O município de Magé é uma daquelas cidadezinhas com cara de interior que cresce a passos de Cágado... Administrado com métodos que lembram o cangaço, a sede do município consegue ser menor que vários distritos que a compõe... Quem se lembra da cena exibida no Fantástico, tempos atrás, em que a prefeita Núbia Cozzolino aparecia com vários papéis colados ao rosto?... Pois é... O nível lá é esse mesmo e a família da prefeita transformou o município numa espécie de feudo, tão comum nesses rincões do Brasil.
Tratam a população com tamanho descaso que acabam de editar uma cartilha sobre a gripe H1N1 (Gripe Suína), repleta de erros e que presta um desserviço à população local... No censo 2000/2001, Magé tinha 14.267 pessoas com mais de 10 anos de idade sem instrução ou com menos de um ano de estudo... Uma cartilha distribuída pela prefeitura em hospitais e postos de saúde da cidade traz na capa uma cópia de uma charge postada no Twitter, que ironiza a gripe na internet. O desenho é de um porco espirrando: “atchoink!”... O município de Magé já registrou três mortes suspeitas pela nova gripe: duas gestantes e uma criança de dois anos e meio. Os óbitos aguardam resultado dos exames da Fiocruz... A cartilha confunde. Muita gente no município não é alfabetizada e se orienta pelo desenho, que leva a entender que a gripe é transmitida pelo porco, o que não é verdade.
A única competência inquestionável da administração Cozzolino é a de batizar prédios públicos com nomes de seus familiares... Nisso, são imbatíveis.
Mais um pouco rebatizam a H1N1 com o nome de algum membro da família Cozzolino.
Indiscutivelmente, cada povo tem o governo que merece.

Fonte: Marcos Nunes e Mariana Muller / Extra on-line.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

As vantagens adquiridas quando se chega a certa idade...


Perdoem-me os amigos leitores distímicos, mas rir ainda é o melhor remédio para suportar as pilantragens políticas de cada dia, e se você leitor (a), tem mais de 50 anos, certamente se enquadrará em algum desses itens...

1. Os seqüestradores não se interessam mais por você.

2. De um grupo de reféns, provavelmente será um dos primeiros a ser libertado.

3. As pessoas lhe telefonam às nove da manhã e perguntam: 'te acordei?'

4. Ninguém mais o considera hipocondríaco.

5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas.

6. Você pode, numa boa, jantar às seis da tarde.

7. Você pode viver sem sexo, mas não sem os óculos.

8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros.

9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria.

10. Você dá uma festa e os vizinhos nem percebem.

11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio.

12. Você pára de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala.

13. Você cantarola junto com a música do elevador.

14. A sua visão não vai piorar muito mais.

15. O seu investimento em planos de saúde finalmente começa a valer a pena.

16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis do que serviço de meteorologia.

17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos, porque eles os esquecem.

18. 'Uma noite e tanto', significa que você não teve que se levantar para fazer xixi.

19. Sua mulher diz 'vamos subir e fazer amor', e você responde: 'escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!'.

20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã.

21. Você não quer nem saber aonde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto.

22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial.

23. 'Funcionou ', significa que você hoje não precisa ingerir fibras.

24. 'Que sorte!', significa que você encontrou seu carro no estacionamento.

25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista.


Gentilmente cedido por: Ednei Barra da Silva, dublê de anã e otimista de plantão.

domingo, 9 de agosto de 2009

Eu acredito no Mino Carta...


E tambem acredito em Papai Noel, Mula Sem Cabeça, Sací Pererê...
O texto é relativamente recente, tendo sido publicado no dia 27/05/2009, e mostra o jornalista mais "vendido" do país, Mino Carta, em sua melhor forma e fazendo aquilo que faz de melhor: Torcendo a realidade... No "popular", mentindo!
Quem não teve oportunidade de ler na ocasião, aí vai mais uma peça folclórica... Porém, recomendo aos leitores que preparem o anti-ácido:

"Dizem que Luiz inácio Lula da Silva é um predestinado, bafejado pela fortuna e protegido pelos deuses gregos. Pode ser. Teriam sido elas, a sorte e as divindades do destino, que, por exemplo, depositaram Fernando Henrique Cardoso no caminho de Lula. Ou atiçaram a gula chinesa e indiana por nosso minério de ferro e nossa soja."

"Sim, o príncipe dos sociólogos foi o grande cabo eleitoral do ex-torneiro mecânico nas eleições de 2002. O currículo presidencial de quem conseguiu quebrar o país por três vezes e o deixou à míngua é realmente imbatível. A bola quicou na pequena área, o goleiro agarrou ar puro, só faltou empurrar malhas adentro."

"É inegável também que a situação mundial contribuiu para elevar os índices de crescimento ao longo do governo lula. Mas ele não chegou lá por acaso. Não se desmereçam os senhores do destino, tampouco o nosso herói. Desde a adolescência, quando a mãe faxineira enterrava os filhos menores até o pescoço no quintal para que não se afastassem da casinhola enquanto trabalhava, lula fez a sua própria sorte."

"Fosse ele um gato, diríamos que estes quinze anos de vida de CartaCapital registram o ensaio do pulo e o próprio, pontualmente repetido graças às artimanhas do já citado FHC para alcançar a sua reeleição em 1998. Não imaginava que o espelho do futuro refletiria alguém mais bem-sucedido e infinitamente mais popular."

"Pois é, os senhores emplumados (de penas medíocres) não contavam com o povo, o que faz sentido em um país onde sonham e por ora realizam a democracia sem povo. Eis um aspecto muito relevante na eleiçãoo e na reeleição de Lula. A conex‹o entre este e a maioria dos brasileiros atingiu enfim uma definição clamorosa."

"Não é que a mídia, face peremptória do poder, não se tenha empenhado com força total para neutralizar o Sapo Barbudo, como se deu em 1989, 1994 e 1998. Desta vez não colou, em primeiro lugar, pela razão já apontada: o naufrágio do governo FHC, tragado de vez pelo redemoinho do segundo mandato."

"Como se sabe, o povo brasileiro vive no limbo, ao trazer no lombo a marca do chicote da escravidão. Inerte, resignado, em parte inconsciente da cidadania. O poder planta-se sobre esta apatia. Graças a FHC, em 2002 o mecanismo não funcionou, com a inegável colaboração do escasso apelo do candidato José Serra. E a vitória de Lula foi, inclusive, a derrota da mídia."

"Desde a campanha, com a Carta aos Brasileiros, o candidato do PT cuidou de exibir a sua vocação de conciliador. Em entrevista que me concedeu em fins de 2005, em meio à crise do chamado mensalão, lá pelas tantas ele disse, impassível: “Você sabe que eu nunca fui de esquerda”. Retruquei: “Espera aí”."

"O líder da brava resistência à ditadura representada pelas greves do ABC de 1978, 79 e 80 não podia deixar de ser de esquerda. Creio ter sido aquele o principal e eficaz movimento civil organizado contra o regime, fardado e à paisana. Não somente mostrou que no Brasil não havia apenas pelegos, mas também foi berço do Partido dos Trabalhadores, nascido, é bom sublinhar, com uma plataforma ideológica francamente de esquerda."

"As mudanças da política mundial e a queda do Muro de Berlim exigiram retoques, nem por isso o PT deixou de ser partido esquerdista, sem detrimento da tendência inegavelmente conciliadora de Lula. Não me surpreenderia se ele dissesse nunca ter lido Marx, suponho que um dos seus modelos seja Dom Quixote, representado na casa modestíssima do operário dos anos 70 por uma estatueta do herói de Cervantes. Enfeitava uma estante de poucos livros."

"Aposto, porém, em um Quixote mítico, intérprete de destemor e inconformismo, em lugar do tresloucado cavaleiro fora do seu tempo. Lula mantém os pés no chão e a cabeça na exata atmosfera do presente. Impossível imaginá-lo a navegar nas nuvens. Depois do “espera aí”, invoquei a necessária busca da igualdade em um país tão desigual, e acentuei que bastava caminhar neste rumo para ser de esquerda. Ele admitiu, sem pestanejar."

"Desde fins de 1977, quando conheci Lula, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, percebi, e até me pareceu tocar com a ponta dos dedos, seu Q.I. altíssimo, aliado a uma simpatia invulgar, fatores decisivos da sua facilidade de comunicação. Do seu carisma, como se diz."

"Até hoje, não falta quem insista em proclamar sua lida árdua com a gramática e a sintaxe. Sobretudo a sintaxe. Aleivosias cada vez mais ridículas. Grotescas. Lula exprime-se muito bem, mesmo ao tropeçar, eventualmente, no tempo de um verbo."

"Já escrevi, e repito: orgulho-me de ter compreendido desde logo que o homem iria longe. Não ouso sustentar que cheguei a imaginá-lo na Presidência da República. Quando chegou, porém, não me caiu o queixo. Esperava dele um governo mais determinado, mais assertivo, mais corajoso, especialmente no combate ao insuportável desequilíbrio social, a meu ver o maior obstáculo à contemporaneidade do Brasil."

"Vislumbro no MST o único movimento envolvido nessa direção, mas não vi no governo a intenção de apoiá-lo na justa medida. Não me comovi com o Bolsa Família, conquanto lhe reconheça alguns méritos. De monta discutível, de todo modo. Em contraposição, assisti à tomada de medidas que favoreceram a onda neoliberal e obstaram a produção, conforme o figurino finalmente demolido pela crise global."

"Sim, não se tratou de um governo de esquerda, longe disso. Mesmo assim a personagem Lula é de porte notável, a merecer a exclamação de Barack Obama, este é “o cara”. Trata-se de um campeão da confiança em si mesmo, primeiro motivo da obstinação bem-posta. O reconhecimento internacional premia uma política exterior afirmativa, digna de um país consciente das suas primazias, e, ainda mais, a devastadora empatia da figura presidencial."

"Os motivos do sucesso lá fora são, de todo modo, diversos daqueles que levam a índices de aprovação nunca navegados no País. O presidente mais popular da história do Brasil, para desespero da mídia nativa, deve seu êxito sem paralelos à identificação com seu povo. A maioria dos brasileiros enxerga nele o semelhante, no sentido mais completo da palavra, que se sentou no trono."

"Até hoje a mídia não perde a oportunidade, por mais vaga ou descabida, para apontar Lula e seu governo à execração pública. Furo n’água. Rapazes, desistam, enquanto ele for presidente. A maioria fecha com ele em quaisquer circunstâncias. Automaticamente. Roboticamente. Donde o retumbante fracasso da mídia, rosto do poder."

"Este também é fato inédito. Talvez se trate do maior mérito, da maior qualidade do governo Lula. De forma muito mais clara do que no caso de Getúlio Vargas, o velhinho sorridente, estabeleceu-se uma ligação direta entre a nação e seu líder."

"Não convém iludir-se, contudo, com a derrota da mídia. E, portanto, dos vetustos donos do poder. O próximo presidente não será um ex-torneiro mecânico habilitado à Presidência da República. Conquanto não venha a cair meu queixo se, ao contrário do que os analistas vaticinam, Lula conseguir mais uma façanha: transferir ao seu candidato, ou melhor, candidata, o peso da sua avassaladora popularidade."

"A verificar. Sobra a certeza: o sucessor, seja quem for, não contará com o apoio automático, robótico, da nação. Com todas as implicações desta situação. Suas escolhas terão de ser muito mais nítidas. À direita ou à esquerda. Lula é sempre entendido, se for o caso, sempre perdoado. Santificado, ao cabo. O destino do futuro presidente é muito mais complexo e difícil, porque não gozará de tais regalias. O burguês em lugar do operário."

"Vem à tona a memória do passado, o ABC, o sindicato naquela ladeira íngreme, o Estádio de Vila Euclydes lotado, Lula no palanque. Deitava sua oratória impetuosa, às vezes tropeçava no tempo dos verbos. Recordo também Fernando Henrique, esforçou-se para impedir que Raymundo Faoro subisse ao palanque do presidente do sindicato. Tentativa fracassada, 30 anos atrás."
"Estranhos, singulares, misteriosos cruzamentos de pessoas e pensamentos. Me ocorre um almoço em um bar de São Bernardo, entre Lula e FHC, não sei bem por que me sentei à mesma mesa. Creio ter sofrido sardinhas fritas e ovos duros. Lembro que murmurei aos ouvidos dos meus botões": “Sujeitos muito diferentes...”

sábado, 8 de agosto de 2009

Os cães ladram e a caravana passa...



O multi-imbecil e ditador venezuelano, Hugo Chávez deve estar frustrado com a declaração de Barack Obama, nesta sexta-feira que não tem intenções de instalar uma base militar na Colômbia e que o país apenas tenta melhorar os laços de cooperação com a nação sul-americana... Obama fez a afirmação num encontro com um pequeno grupo de jornalistas de meios de comunicação espanhóis convocado à Casa Branca por ocasião da Cúpula da América do Norte, que acontecerá neste fim de semana em Guadalajara (México)... O pantaleão venezuelano havia declarado ontem que "Lamentavelmente temos que nos armar... Cada quadro do partido tem que ser um soldado combatente pronto para a guerra... Para defender a pátria ante uma agressão do império norte-americano", disse Chávez em um ato com militantes de seu Partido Socialista Unido da Venezuela.
"Transformaremos a Venezuela em uma fortaleza inexpugnável, como Cuba", afirmou o presidente, saudado pelos seguidores, após saudar seu amigo e aliado Fidel Castro, ex-ditador da ilha... Tudo isso ao mesmo tempo em que Obama se empenha para desfazer a imagem de seu antecessor, George Busch, e é categórico ao afirmar:
"Acho que é um bom momento para desbancar o mito de que estamos estabelecendo bases militares americanas na Colômbia. A declaração não se apóia em fatos, assim é que sejamos absolutamente claros que temos um acordo de segurança com a Colômbia durante muitos anos e o atualizamos"... A Venezuela iniciou no ano passado negociações para comprar tanques T-72M, segundo fontes da indústria de defesa da Rússia... Chávez já comprou em Moscou mais de US$ 4,4 bilhões em armamento, incluindo aviões de combate, fuzis Kalashnicov e helicópteros... O fato é que os “insetos” latinoamericanos travestidos de governantes têm se mobilizado em conjunto contra as operações americanas na Colômbia... Azar o deles, e esse assunto diz respeito exclusivamente a Colômbia... Coisa de país soberano que a postura “bolivariana” quer engolir na marra, tal como fizeram com a democracia em alguns países do continente... Por muito menos que isso, o metalúrgico-presidente já “subiu nas tamancas” em nome da soberania nacional.
Quem quiser discordar que discorde, mas sou muito mais o imperialismo americano que ter que aturar tiranos ridículos nos moldes de Evo, Rafael Correa e Chávez... Aliás, cabe lembrar aos ingênuos que nunca puderam visitar outros países do nosso continente, que nossa imagem é péssima... Somos tidos como “imperialistas” e outros tantos adjetivos que nem cabem aqui... Francamente?... Quero que esse tal socialismo latinoamericano se dane!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lulla, o imbecil e ignorante...




Os iguais se atraem. Essa é a lei natural das coisas. Você já devia saber disso, leitor (a), quando o néscio George W. Bush e o mix de apedeuta com pilantra Lulla da Silva pareceram nascidos um para o outro.


Bush se foi, mas Lulla ainda paira sobre o fazendão como o defensor de Sarney(!) e outros bichos. Em seus mandatos, W. Bush - certamente vítima de uma diarréia mental - desenvolveu o conceito de "preemptive strike", ou "ataque preventivo". Em poucas palavras, a idéia era a seguinte: se os serviços de inteligência dos EUA captassem mais que apenas um desejo alienígena de ataque bélico (formal ou terrorista) contra o território norte-americano, então os EUA teriam todo o direito de atacar, mesmo antes de serem atacados.

Bacaninha, não? W. Bush deve ter amado "Minority Report", lançado - coincidentemente - mais ou menos na época de seu incidente intestino-cerebral. Além disso, ter alguém tão popular como Tom Cruise vendendo a idéia de prender e arrebentar o criminoso mesmo antes que o crime seja cometido deve ter sido o máximo!

Sábio Juracy Magalhães, que um dia - para desespero das esquerdas burras do fazendão - afirmou que "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil." O baiano foi malhado até a morte pelo que disse, mas sua vingança foi doce como um pote de marshmallow luxuriantemente cremoso e imaculadamente branco. Se surgiu nos Estados Unidos, não interessa se bom ou péssimo, a turma do fazendão fica indócil para possuir, também - sem abandonar a retórica anti-americana, claro, totalmente apropriada para o lugar, e de geralmente importar o produto ou o conceito pela metade.

Nada mais natural, portanto, do que Lulla da Silva adotar o "preemptive strike" no fazendão como uma de suas opções verborrágicas de palanque. Ao fazer o depósito inicial da compra de votos em 2010 (no ano que vem!) por meio do anúncio do aumento do Bolsa-Esmola, o chefe do desgoverno partiu para o ataque preventivo chamando de "imbecis" e "ignorantes" os que criticam o programa de compra de votos disfarçado de assistencialismo barato (realmente barato, por sinal, tendo em vista outros dispêndios desgovernamentais muito maiores e de retorno social muito menor).

Ao tentar almoçar a oposição (qualquer que ela seja) antes de ser assado para o jantar, Lulla da Silva não demonstrou apenas ser o indivíduo grosseiro que é, fruto de sua origem humilde e pouco sofisticada. Demonstrou também desespero, já que a mais de um ano da campanha presidencial, ele percebeu que esse escândalo vai dar muito o que falar e, possivelmente, vai retirar votos preciosos de sua terrorista de boutique favorita. Negar em cima de um palanque o que todos sabem - o Bolsa-Esmola fez desaparecer a mão-de-obra onde é distribuído, especialmente no Nordeste - foi, de fato, uma atitude imbecil (ou coisa de governante ignorante, que só acredita no que os aspones lhe contam). E isso, para esse tipo de governante, costuma custar caro, mais dia, menos dia.

Fosse o Bolsa-Esmola um programa temporário, por definição, e recheado de contrapartidas (por exemplo: a ajuda dura um ano, desde que o ajudado entre num programa de treinamento profissional "x" ou "y" e aceite trabalhar na obra "z" do governo em tal lugar durante igual período, ou mais, integrado a uma espécie de Plano Marshall), ninguém, em sã consciência - imbecil ou ignorante, parte da pseudo-oposição política atual ou não - teria como levantar um dedo de objeção a tal programa, realmente destinado a tirar o Brasil da condição de fazendão.

Mas o imbecil sabe disso, e ainda acha que todos são como ele. Não são, seu ignorante. Abra os olhos e procure saber sobre a História do Mundo: você pode mentir para alguns durante algum tempo, mas não para todos o tempo todo.



Material gentilmente cedido por: Super ABC

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sinal dos tempos?... Claro que não!


O excelente blog de Ricardo Anderáos, “conexão digital”, publicou uma nota sobre o que parece ser uma bem elaborada estratégia de marketing viral: um e-mail com um link para uma belíssima cartilha sobre alimentos orgânicos, criada pelo Ministério da Agricultura e ilustrada por Ziraldo, afirma que a mesma foi censurada através de liminar concedida à multinacional e fabricante de sementes transgênicas Monsanto.
A história é boa, parece fazer sentido, e graças a ela à mensagem vai se espelhando como um vírus.
Vários blogs amplificam a história e aceleram ainda mais sua disseminação.
Entretanto, segundo o blog “Trezentos“, a Monsanto não teria entrado com liminar na justiça pedindo o recolhimento da cartilha... Trata-se sim, a meu ver de “marketing reverso”, onde uma “inverdade” é gerada apenas com a finalidade de atrair atenção para o fato, bem comum aos tempos de “Lulopetismo”.
A questão toda, por si só, já é suspeitíssima, pois imaginar que a multinacional americana, produtora de grãos geneticamente modificados, pudesse manifestar-se de qualquer modo sobre o assunto, era querer demais... Cria-se então um factóide, e assim coloca-se a empresa contra parede e com a obrigação de manifestar-se.
A seguir, comunicado enviado pela assessoria de imprensa da empresa ao blog do Anderáos:

“A Monsanto esclarece que não procedem os boatos de que a empresa teria entrado como uma ação judicial contra uma campanha educativa coordenada pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sobre os benefícios de alimentos livres de agrotóxicos. A empresa desconhece a origem dessa informação e reafirma o respeito pela liberdade de opinião, expressão e escolha do mercado, instituições e empresas pela utilização de culturas convencionais, geneticamente modificadas ou orgânicas. A Monsanto se orgulha de ser líder em biotecnologia agrícola e acredita profundamente nos benefícios das culturas geneticamente modificadas, que têm potencial para ajudar a aumentar a produção de alimentos, com menos recursos naturais e, ainda, melhorar a vida de agricultores em todo o mundo.”

Abraços,

Cláudia Santos
CDI Comunicação Corporativa
E-mail: claudia@cdicom.com.br

No governo do PT é assim: Descuidou você entra na roda mesmo sem ter sido convidado.

Para ler na íntegra o que foi noticiado por Ricardo Anderáos, acesse:
http://blogs.band.com.br/anderaos/

A ressurreição da múmia...


Realmente “elle“ é uma figura absurda, mas nunca morre... Para azar do povo brasileiro... O ataque dele ao senador Pedro Simon foi de uma bizarrice que só mesmo Collor é capaz... Mas bem feito para o povo que o elegeu: Errar uma vez, é humano... Errar duas vezes, é Alagoano!
E a respiração do “confiscador de poupança alheia”, então?... Parecia que ia ter um “treco” o dublê de voz do Darth Vader, como disse brilhantemente José Simão... Mas Collor me fez lembrar mesmo, é da história de “pistolagem” de sua família, quando seu pai, Arnon de Mello, senador à época, tentou matar um desafeto, o também senador Silvestre Péricles, dando-lhe três tiros e errando todos, terminando por matar um suplente, José Kairala, que nada tinha a ver com a história.
Desnecessário dizer que por força da imunidade parlamentar, Arnon sequer foi preso.
Collor roubou a poupança de milhões de brasileiros e está aí, lépido e fagueiro.
Mas que Pedro Simon amarelou, amarelou... Collor parecia drogado.
O que, cá entre nós, não seria novidade alguma.
É de doer ver Renan Calheiros e Collor no Senado... Duas múmias, que nos envergonham a todos... Menos aos alagoanos... Povo estranho.
Só por ter nos presenteado com essas duas figuras abjetas, o alagoano deveria ser proibido de votar por igual período de inelegibilidade imposta aos políticos cassados.
Francamente!

sábado, 1 de agosto de 2009

Veja edição 2124: Na Venezuela, só sobrou ele...


Embora eu não concorde com a afirmação da revista, de que só restou ele, não deixa de ser importante para o povo venezuelano ter uma voz com tamanha amplitude... Porém, existem vários blogueiros que tem feito um trabalho de resistência democrática digna de aplausos, como minha amiga Marta Colmenares e tantos outros...
Mas segue o que publica VEJA nessa edição:
O dono do canal de televisão Globovisión, o único que ainda
pode criticar Hugo Chávez, diz que o controle total da informação
é o que falta para seu país virar ditadura assumida.
Como uma aldeia de Asterix nos trópicos, resta apenas um canal de televisão que não foi fechado ou cooptado por Hugo Chávez na Venezuela. É a Globovisión, que transmite notícias em tempo integral para as três maiores cidades do país. Desde que, em 2007, o regime chavista não renovou a licença da RCTV, querida por suas novelas, a Globovisión tornou-se a solitária voz independente a transmitir em sinal aberto. Não se sabe por quanto tempo. Chávez trama o tempo todo para fechá-la e, com os freios e contrapesos do estado de direito cada vez mais minados, pode acabar conseguindo. A tática, no momento, é conhecida: inundar a Globovisión com processos de todo tipo. Seu dono, Guillermo Zuloaga, 67 anos, tem sofrido diversas acusações esdrúxulas, que vão de caçar animais silvestres a especular com preços de automóveis. Proibido de sair da Venezuela, Zuloaga falou a VEJA, por telefone.
- Chávez já ameaçou encerrar as operações da Globovisión diversas vezes. Por que até agora não conseguiu fazer isso?
"Entre todos os sessenta processos administrativos a que estamos respondendo, não há um sequer que tenha embasamento legal para levar ao fechamento do canal. Além disso, Chávez parece ter se conscientizado do custo político de tomar tal iniciativa. Uma parcela muito grande da população concorda com nossa causa. Pesquisas de opinião pública mostraram que cerca de 80% dos venezuelanos querem que nossa empresa continue funcionando. Recentemente, o governo nos impôs uma multa equivalente a 8 milhões de reais, alegando que não pagamos alguns impostos entre 2002 e 2003. Mentira. Fizemos uma campanha para angariar o dinheiro da multa e 400.000 famílias venezuelanas nos ajudaram.Chávez fechou a RCTV em 2007, independentemente das manifestações que ocorreram contra ele. O presidente é totalmente imprevisível. A nosso favor, pesa o fato de que nossa concessão só acaba em 2015. No caso da RCTV, o governo conseguiu o que queria porque simplesmente não renovou a concessão."
- Qual seria o impacto do fechamento da Globovisión?
"Somos a única janela na televisão em que o cidadão pode ver o que acontece no país. Todos os outros canais foram neutralizados por Chávez ou são totalmente complacentes com ele. Nos nossos concorrentes, os jornais só são transmitidos a altas horas da noite. Não há mais notícias em horário nobre. Dessa forma, caso haja uma informação que, mesmo inicialmente considerada benéfica, produza um efeito negativo ao governo, eles sabem que as consequências não serão tão grandes."
- Que tipo de notícia não aparece nos outros canais?
"Há inúmeros conflitos trabalhistas nas empresas que foram nacionalizadas. Os diretores chavistas assinaram acordos coletivos e encheram os funcionários de promessas. Como as companhias estão todas fracassadas economicamente, eles agora não conseguem cumprir o que foi combinado. Também somos os únicos a entrevistar acadêmicos e pesquisadores que não compactuam com o governo."
- Houve empresas que cancelaram anúncios temendo problemas com o governo?
"Todas as grandes companhias que foram nacionalizadas deixaram de ser nossas clientes, como a empresa de telecomunicações Cantv e a Eletricidade de Caracas, EDC. A estatal petrolífera PDVSA não anuncia mais conosco desde que Chávez demitiu todos os funcionários que participaram da greve geral em 2003. Apesar disso, nossa receita publicitária está crescendo. As empresas privadas aumentaram sua participação. São companhias que compartilham os nossos valores. Acreditam no livre mercado, na propriedade privada e no respeito aos direitos humanos."
- A Globovisión já deixou de dar uma notícia com medo de represálias do governo?
"Desde que as agressões começaram, colocamos advogados permanentemente no canal para analisar tudo o que vai ao ar. Não queremos dar ao governo alguma desculpa para nos fechar."
- Pessoalmente, como o senhor é afetado?
"Estou proibido de deixar o país. Se quiser viajar, preciso de uma autorização especial. Isso porque estou sendo processado por manter 24 veículos em minha casa. Os chavistas falaram que eu estaria fazendo isso para forçar uma alta nos preços. Tudo invenção. Tenho pelo menos uma audiência na Justiça por semana."
- Por que havia 24 veículos na sua casa?
"Tenho duas concessionárias de automóveis que vendem, cada uma, cerca de 120 veículos por mês. Vinte carros não é nada. O que encontraram em minha casa era uma leva que já estava vendida a clientes da capital. Só faltava entregar. Disseram que eu estava prejudicando a coletividade com isso. Como conseguiria fazer isso com vinte carros? Enquanto Caracas tem um déficit de 300 ambulâncias, o governo dá, de graça, 170 ambulâncias à Bolívia. Quem está prejudicando a coletividade são eles, não eu.


"**Não houve uma tentativa de golpe contra Chávez em 2002. Na Venezuela,
a única pessoa que sabemos ter experiência em desestabilizar governos é exatamente aquela que está sentada no Palácio
de Miraflores**"


- E a acusação de que os veículos estavam parados para forçar um aumento nos preços? - "
Quem eleva os preços não são os distribuidores de automóveis, mas a política estatal que obriga os fabricantes de carros a comprar dólares de um órgão do governo, a Comissão de Administração de Divisas (Cadivi). Como essa instituição não libera o dinheiro, faltam peças. Há três montadoras paradas. A produção de veículos caiu 50% em 2008 e mais 50% neste ano. Sem dólares, também não é possível importar veículos prontos. Quando a oferta cai, o preço sobe. Mesmo os clientes chavistas que têm dinheiro não conseguem mais comprar os automóveis de luxo que desejam.
Depois da visita dos promotores no caso dos carros, o Ministério Público começou a investigá-lo por ter animais silvestres empalhados em sua casa. De onde vieram? Cacei em toda a minha vida. Gosto de pescar também. Mas os troféus que tenho em casa são todos da África e da América do Norte. São antílopes, leões e leopardos. Nenhum deles é da Venezuela."
- E como está a investigação?
"Parada. Até agora, não apareceu um único técnico do Ministério do Meio Ambiente que possa olhar o meu troféu de leão e dizer que não existe esse bicho nas selvas de nosso país. Também não há ninguém que possa escrever que existe uma diferença entre um antílope e um veado. Fazer isso seria contrariar o chefe. Todos têm medo. Até que apareça alguém com coragem, a investigação vai continuar. É uma loucura. Se é o caso de punir todos os lugares em que existam animais empalhados, então que fechem o Museu de História Natural e as churrascarias."
- Chávez acusa a Globovisión de dar voz somente à oposição. É verdade?
"Não temos acesso à informação oficial. O governo não abre as portas para que nossos repórteres façam entrevistas com funcionários do estado. Quando um jornalista do nosso time consegue fazer uma pergunta ao presidente, ele responde como um déspota agressivo. Só nos resta produzir reportagens investigativas e trabalhar na rua, mostrando o que acontece."
- Seu canal também está sendo processado por noticiar um terremoto, acusado de disseminar pânico entre as pessoas. O que ocorreu?
"Houve um tremor na madrugada do dia 4 de maio. Durante meia hora, ninguém do governo deu nenhuma informação à população ou à imprensa. Como havia medo nas ruas, nossa equipe consultou um instituto sismológico dos Estados Unidos. Então, informamos que o tremor era de baixa magnitude, que não tinham sido registradas mortes. Todos poderiam ficar tranquilos. Isso incomodou muito o governo. Fomos acusados de usar um serviço do imperialismo ianque e outras besteiras. Disseram que estávamos criando terrorismo e pânico entre a população, quando fizemos exatamente o contrário. Esse é um exemplo de processo administrativo sem embasamento jurídico para nos fechar."
- O que falta para a Venezuela ser uma ditadura?
"Muito pouco. Quando terminarem de fechar todas as formas de acesso livre à informação, então teremos ingressado em uma ditadura. Chávez quer tirar 240 rádios do ar. Nenhuma das que estão na lista, obviamente, é chavista. Também quer proibir que as estações de Caracas transmitam para o restante do país. Se isso acontecer, somente o presidente poderá falar em cadeia nacional. Nas bibliotecas públicas, todos os livros de direita ou que não estavam de acordo com a ideologia oficial foram jogados fora. Os jornais impressos continuam independentes, mas alguns donos já reclamam que não conseguem importar papel, porque o Cadivi não libera os dólares. Na televisão a cabo, o governo está discutindo uma lei para limitar o acesso aos canais venezuelanos. Em relação à Globovisión, o governo não nos deixa ampliar a cobertura para outras cidades. Temos sinal aberto em apenas três cidades."
- Chávez fala muito do apoio dos canais de televisão ao golpe que sofreu. Como a Globovisión se comportou na época?
"Não houve uma tentativa de golpe contra Chávez em 2002. Na Venezuela, a única pessoa que sabemos ter experiência em desestabilizar governos é exatamente aquela que está sentada no Palácio de Miraflores. Foi ele que tentou derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992. O que houve dez anos depois foi uma indignação popular muito forte contra Chávez, que promulgara 49 leis contra a propriedade privada. As pessoas foram protestar nas ruas no dia 11 de abril, e nós transmitimos tudo. Quando o presidente enviou as Forças Armadas para controlar a população, houve conflitos e mortos nas ruas. Chávez deixou Miraflores e seu ministro da Defesa, o general Lucas Rincón, anunciou que o presidente renunciara. Ninguém o depôs. Houve um vazio de poder. Dois dias depois, Chávez retornou. O Tribunal Supremo de Justiça, mais tarde, concluiu, após uma investigação, que não houve golpe de estado. Há quatro anos, já com o controle do Judiciário, Chávez alterou essa decisão.
- E a acusação de "terrorismo midiático"?
"O terrorismo na mídia é praticado pelo estado com seus próprios meios. O Canal 8, da Venezuelana de Televisão (VTV), tem programas que constantemente destroem a reputação de pessoas que são contra o governo. São acusações inventadas e injustas, que eu nem sequer poderia repetir aqui. A VTV é um canal do governo, mantido graças aos nossos impostos. O presidente também nos ofende abertamente no seu programa dominical, o Alô Presidente. Ele nos chama de ianques, agentes da CIA. Somos vítimas de um terrorismo de estado."


"**Em dez anos de chavismo, o número de indústrias venezuelanas caiu 40%, enquanto a importação de produtos brasileiros foi multiplicada por dez.
Lula apoia isso porque sabe que essa relação é benéfica aos seus empresários**"


- Como o senhor vê a posição brasileira em relação a Chávez?
"Ao Brasil convém muito apoiar nosso presidente. Como a nossa capacidade produtiva foi minada pelas políticas socialistas, toda a população se tornou cliente dos amigos de Chávez, incluindo aí muitos empresários brasileiros. Em dez anos de chavismo, o número de indústrias venezuelanas caiu 40%, enquanto a importação de produtos brasileiros foi multiplicada por dez. Como o volume das nossas exportações não foi alterado, nossa balança comercial com o Brasil hoje é extremamente desfavorável para nós. No ano passado, compramos 5 bilhões de dólares e vendemos pouco mais de 500 milhões de dólares. É uma diferença muito grande. Lula apoia isso porque sabe que essa relação é benéfica aos seus empresários. Para os homens de negócios venezuelanos, é um tormento."
- Por que Chávez continua popular na Venezuela?
"Porque o alto preço do petróleo deu a ele uma enorme quantidade de dinheiro. Chávez é querido porque detém o talão de cheques. Mas a cada dia que passa as pessoas estão percebendo que, apesar de todos esses dólares, a vida não mudou. Nada do que se prometeu se tornou realidade. Agora que o talão de cheques está perdendo folhas, o equilíbrio do jogo pode ser alterado."