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Chute o Lula

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Prefeitura do Rio cria cota de empregos para moradores de rua...


A notícia tem algo em torno de uma semana e só não comentei antes por absoluta falta de tempo... Mas vamos lá: A população de rua tem se mostrado uma luta sem fim para a prefeitura do Rio, e vem contribuído ainda mais para aumentar a sensação de insegurança da população... No primeiro mês de governo, foram feitos 2.282 acolhimentos e deste total, cerca de 30% retornaram as ruas... Consumo de drogas, entre elas o Crack, essa peste avassaladora, assalto a transeuntes e pequenos furtos, são apenas a ponta visível desse iceberg... Evidente que a omissão da administração municipal anterior contribuiu e muito para o agravamento deste quadro, já que caberia a ele recolher e promover o resgate da cidadania dessas pessoas... Já nesta nova administração, iniciada em Janeiro, o prometido “choque de ordem” vem levando essas pessoas aos abrigos, mas além da dificuldade em mantê-las lá, há dificuldade em arranjar emprego para aqueles que se encontram aptos para isso... É então que algum gênio da administração pública tem a seguinte idéia: Criar mais uma nova “cota”... Pois é... De agora em diante, empresas terceirizadas que prestam serviços para a prefeitura, terão que ter em seus quadros de funcionários, 10% de trabalhadores oriundos da população de rua... Isso seria cômico se não fosse trágico!... Quer dizer que o poder público, por incompetência, e não sendo capaz de resolver o problema, passa a tarefa para a iniciativa privada?... Francamente!... Como se o cidadão não pagasse uma montanha de impostos que deveriam também, ser usados para isso... Esse negócio de “cotas” está virando uma epidemia no Brasil... É cota para tudo!... Quem vai bancar o treinamento dessas pessoas?... O empresário?... A prefeitura?... A própria prefeitura não tem, segundo afirma, recursos para manter e tratar essas pessoas acolhidas, imagine então treina-las... E não se trata apenas de treinar uma pessoa sem experiência, trata-se de recuperar uma pessoa em acentuado estado de degradação física e moral... O município mantém um “fundo” que alimenta os abrigos com recursos de doações de empresários e de pessoas físicas, e que no ano passado arrecadou apenas R$ 304 mil, quase nada se comparado à São Paulo, que arrecadou R$ 70 milhões... O motivo de valores tão baixos é simples: Quem doa não tem à mínima idéia de como o dinheiro é gasto, já que não há prestação de contas... A sociedade até nem se importaria em pagar mais essa conta, desde que houvesse seriedade e transparência no serviço prestado pela administração pública... Mas não há!
Uma gestão competente de recursos e vontade política teria resolvido o problema.
Mas enfiar a mão no bolso do contribuinte é um caminho muito mais cômodo.
No fim, seremos nós quem pagaremos por isso novamente.
A hora é de o contribuinte partir para uma “desobediência tributária”.
Ninguém aguenta mais tanta incompetência.

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