domingo, 22 de março de 2009
Gastos militares: Em 2007 Brasil foi o 12º no mundo...
Cansei de ler bobagens da turminha vermelha que critica gastos militares brasileiros... Sempre batem na tecla de que o país não deveria gastar seus “parcos recursos” reequipando nossas forças armadas... Afirmam vários deles que isso é delírio megalomaníaco, coisa de militar paranóico... Erram tanto na forma como no conteúdo, e falam do que não sabem... O Brasil não é o país pobre que muitos tentam nos fazer crer... O Brasil é um país rico.
É assaltado diariamente pela sanha dos vendilhões da pátria travestidos de “trabalhadores” e ainda assim continua de pé... O país tem gastos de país rico, e resultados sociais dignos de Bangladesh, só que ninguém explica os descaminhos desse dinheiro... De cada R$ 10 empregados na área social apenas R$ 2 chegam realmente aos que supostamente necessitam... O resto é roubado ou se perde nos meandros burocráticos... Querer colocar os militares no mesmo cocho onde comem os políticos brasileiros é uma covardia.
O Brasil é o 12º país do mundo que mais investe na área de defesa, segundo os dados consolidados de 2007... Os gastos militares brasileiros totalizaram US$ 20,7 bilhões, mais da metade do total despendido pelos 12 países-membros da União dos Países da América do Sul, somados, no mesmo período: quase US$ 40 bilhões e deveriam ser ainda maiores se o país destinasse mais recursos para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias... Tecnologia militar não serve apenas para construir armamento.
É burrice pensar isso... A empregabilidade dessas tecnologias é vastíssima e a ponta mais visível disso é o fato de podermos nos comunicar globalmente de modo instantâneo... A Internet nasceu da pesquisa militar em 1969, nos Estados Unidos... Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency)... Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano... Isso sem mencionar os satélites de comunicação.
Quase ninguém se lembra que em 1989 os EUA impediram que a Engesa vendesse 702 tanques pesados, os EE-T1 Osório, para o Exército saudita.
O contrato de US$ 7,2 bilhões acabou ficando com o grupo americano General Dynamics, fabricante do tanque M-1A1 Abrams, segundo colocado nas provas de desempenho promovidas pela Arábia Saudita... As forças contrárias atuaram tanto no Brasil como fora dele, e foi extremamente conveniente para a potência hegemônica manter o Brasil como mero adquirente se sucata bélica... Quem não investe em pesquisa compra tranqueiras de segunda e não produz nada de conhecimento científico.
Mas no Brasil a militância ideológica faz barulho com qualquer gasto militar.
Por eles, nossos soldados deveriam voltar aos “tacapes” e às “fundas”.
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