Decorrido pouco mais de uma semana, do processo que julgava culpabilidade ou não de 40 indiciados por crimes diversos, temos uma nova pista do que nos espera daqui por diante: Nada!...isso mesmo, nada!...Vem aí a nova fase de depoimentos, apresentação de defesa e todo espetáculo circense que é peculiar ao judiciário. Aproveitando o modismo do STF na mídia, tem sido levantado de forma discreta um tema desconfortável: Qual à posição da OAB, nos casos em que seus membros defendem réus presos em "flagrante delito" ou não, e tem descaradamente seus recursos oriundos do crime?...De onde vem o dinheiro usado para pagar os honorários?...No caso de traficantes "pé de chulé", que sabidamente não dispõe de recursos, de onde vem o dinheiro da "defesa"?...Dirão os puristas: Presunção de inocência!...É fato; Tudo dentro da legalidade, mas de mãos e braços dados com a imoralidade!...Pelo que pude ver durante as audiências, somente "pesos-pesados" representavam os investigados no processo do STF, e se não sou de todo ignorante, à bancada podia ser estimada em milhões de reais...De onde vem este dinheiro?...Os partidos pagam?...É com recursos próprios?...Quantos "Bois de Calheiros" custam?...Sem nenhum romantismo, tenho de mencionar o que diz Carlos Henrique Ferreira Costa, no seu artigo em henriquecosta.tripod.com/justica.htm, no tocante a nossa tão desejada Justiça: "Tal Dama alivia o prazer dos clientes banhados em áureo perfume, sem necessidade de ver suas faces carcomidas de chagas morais. Mas, não se deita jamais, mesmo com mais belo mortal, que exale o insalubre cheiro da pobreza."...Espero que se avizinhe sem demora,à abertura desta caixa de Pandora em que se tornou desde tempos imemoriais, o Direito Brasileiro. A OAB deve ao país, sem rodeios, explicações sobre sua ótica moral!
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Até que enfim alguém cobrando algo da OAB. Corajoso vc!
Perfeito!
Parabens pelo artigo e obrigado por citar minha crônica/desabafo...um abraço de Carlos Henrique Ferreira Costa
Postar um comentário