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Chute o Lula

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pelo meu direito de não votar...


Parece que enfim, alguém resolveu tocar no tema do fim do voto obrigatório... Não que ninguém tenha feito isso antes, mas pela primeira vez o presidente do TSE, Ayres Britto vem falar no assunto... Eleições para as câmaras municipais são um tremendo desperdício de tempo e dinheiro público, e à função desempenhada pelos vereadores poderia perfeitamente ser feita por associações de moradores na figura de seus presidentes, e fiscalizada de forma muito mais eficiente pelos moradores, com a vantagem que os presidentes poderiam ser destituídos do cargo a qualquer tempo, e sem “impunidade parlamentar”... O fato é que a área de abrangência de um vereador nas grandes cidades é tão grande que ele acaba não tendo compromisso com ninguém, nem mesmo com a comunidade de onde é oriundo... Mas mesmo assim, somos obrigados a votar, mesmo que não seja nele ou em ninguém... Quero meu direito de só ir às urnas quando achar que alguém merece meu voto... Neste sentido disse Britto:
“Eu entendo que temos um encontro marcado com esse tema no futuro e a legislação consagrará, como em outros países, a voluntariedade do voto. O eleitor comparecendo porque quer participar efetivamente do processo eleitoral e se engajando nas campanhas com mais conhecimento de causa e determinação pessoal”... Mas como tudo no Brasil tem um “mas”, ele conclui: “Como rito de passagem, a obrigatoriedade do voto deve permanecer ainda por mais tempo. Até que a democracia se consolide e que a economia chegue mais para todos”... É, de novo, o estado se metendo a ser tutor do cidadão, como se consciência política dependesse do saldo bancário de cada um, e que desigualdades sociais são um motivo extra para obrigatoriedade do voto...

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