Lula é bom em prometer o que sabe que nunca cumprirá, e pródigo em inverdades... Ao afirmar em Belém que o biodiesel pode representar a “redenção do país” em relação à matriz energética brasileira, prova que vale tudo em época de campanha.
O Próalcool nos anos 70 é o exemplo disso... Do fiasco inicial do programa aos dias de hoje, pouca ou nenhuma diferença se nota em termos de ganhos reais na ponta do consumo... Continuamos dependentes de petróleo e se quisermos continuar crescendo, assim será por muito tempo... Mesmo com todo aumento previsto na produção de petróleo, dadas às descobertas de novos campos, isso não deverá produzir reflexos benéficos diretos para a população, já que raros são os países onde a população usufrui do mar de petróleo onde estão sentados... E no caso da Petrobrás, a coisa está ainda mais complicada, pois existe uma discussão sobre se ela é uma empresa pública ou privada, já que grande parte das ações da companhia está nas mãos de grandes investidores. Como a Petrobrás não é capaz de redistribuir a riqueza produzida entre a população brasileira, para mim pouco importa se ela é pública ou privada... Dá no mesmo.
Para gerar empregos, não importa se ela pública ou não, e vejo está discussão como de uma tremenda inutilidade.
O fato é que os bilhões de dólares de lucro da empresa não revertem em melhorias na saúde, educação, transporte e segurança pública, independente dos caminhos que estes recursos percorrem.
Com o biodiesel não será diferente.
Vamos produzir sim, uma nova safra de usineiros endinheirados, especializados em socializar suas dificuldades, seja por meio de aumento do produto, seja por meio de linhas de crédito especiais do governo.
Logo o Biodiesel vai virar commodity, e voltaremos ao ponto onde estamos.
Flutuando ao sabor da especulação internacional e de promessas vazias.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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