O petróleo encontrado no pré-sal vai provocar uma verdadeira revolução... A coisa é tão grande que ninguém ousa afirmar ao certo qual o tamanho da reserva... Estima-se que pode chegar a 50 bilhões de barris... Porém, vários aspectos terão que ser resolvidos antes... Começando pela tecnologia para prospecção nessa profundidade, já que só de lâmina d´água até o leito do oceano são 2.234 metros, e mais 5.350 metros até o pré-sal, isso no poço 1-BRSA-526-SPS localizado no litoral paulista... Como neste campo gigantesco existe óleo leve, o Brasil não pretende ser exportador de óleo bruto, e sim de derivados de petróleo... Mas tem algumas coisas que dificultam: A exploração de uma pequena parcela destas reservas pode custar cerca de U$ 200 bilhões... Não se sabe se os campos são interligados, ou seja, se é apenas um campo, o que dificultaria qualquer modalidade de contrato de exploração... A distribuição de Royalties terá que ser revista dependendo do modelo adotado pela Petrobrás... A própria Petrobrás poderá não ser a gestora dos recursos do mega-campo caso seja criado o “fundo soberano”, que prevê a criação de uma nova empresa que se encarregará de administrar os recursos oriundos de lá... Na Noruega à fórmula dá certo, só que lá a empresa criada tem pouco mais de 100 funcionários... No Brasil... Putz!!... Vai empregar até a sogra do prefeito do município como mergulhadora... Não que sogras não possam ser mergulhadoras... O problema é que elas voltam à tona... Brincadeiras à parte, só uma coisa não está caindo muito bem nisso tudo: Questões de tamanha magnitude não deveriam estar sendo decididas entre quatro paredes, por um punhado de burocratas... Esta é uma questão para ser debatida por toda sociedade, já que nunca antes se viu uma soma tão fabulosa de dinheiro envolvida em um negócio.Outro motivo de grande preocupação é quanto a cobiça internacional... O passado recente do Iraque nos mostra que é preciso cuidado.
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