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Chute o Lula

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Morre aos 85 anos, Olavo Setúbal...

Com a premissa de que não se cresce sem assumir riscos, o banqueiro e empresário Olavo Egydio Setubal assumiu o comando do Itaú no final dos anos 50. Na diretoria-geral, liderou o crescimento do banco, antes com atuação restrita ao Estado de São Paulo e com apenas 31 pontos de atendimento. Já nos anos 70, chegou ao posto de segunda maior instituição financeira do País e hoje conta com mais de 2,8 mil agências em todo o Brasil e presença no exterior.
Setubal considerava que o maior banco privado do Brasil era fruto do gênio de seu fundador, Amador Aguiar, e o Itaú, fruto de uma lógica racional. Para ele, o futuro dirá se os frutos dos gênios conseguem resistir a várias gerações, enquanto os frutos da lógica sempre sobreviverão.
Não foi só na expansão do Itaú que Setubal atuou. Também ajudou na administração da Duratex, que pertencia ao seu tio e na época enfrentava dificuldades financeiras. Hoje, a Deca faz parte do grupo Duratex, que pertence a holding Itaúsa.
Além de banqueiro e empresário, também foi político. Em 1975, sob indicação do governador Paulo Egidio Martins, assumiu a Prefeitura de São Paulo, posto que ocupou até 1979. Nesse período, se orgulha de ter investido no transporte público, que considerava um ponto fundamental de sua gestão. Inaugurou a segunda fase da linha norte-sul do metrô e iniciou as obras da leste-oeste. Além disso, passou o Metrô e a Comgás para as mãos do Estado e unificou vários departamentos de trânsito do município em uma única secretaria, a de Vias Públicas. Dizia que administrar a cidade era algo fantástico, mas que dava muito mais trabalho do que presidir um banco. E brincava que a remuneração era bem mais baixa.
Em 1979, retornou ao Itaú como diretor-presidente, cargo que ocupou até 1985, quando foi convidado para ser ministro das Relações Exteriores no governo José Sarney.
Sobre o Brasil, tinha a avaliação de que o País tinha nas últimas décadas melhorado em vários aspectos, menos na segurança pública, e que era importante avançar sempre de forma lenta, mas continuamente. Defensor da estabilidade monetária, temia e adoção de propostas "mágicas" com o intuito de resolver todos os problemas existentes. Na avaliação do banqueiro, era preciso buscar a melhor distribuição de recursos possíveis, sem ser idealista.
Fonte: MSN notícias.

Um comentário:

Vivian disse...

...olá menino! vim te ler, navegar no cotidiano dessas águas informativas e informais, e deixando uma pergunta a tí: 85 anos de empreendimentos com $uce$$o que não o pouparam de uma morte doída, porque cardiopata que sou, posso imaginar a dificuldade para buscar um pouquinho de ar quando o coração resolve falhar...e o coração do Olavo não respeitou o status do dono...bjssssssssssss...num resiste e "fisolofei"...sorry, lindo.