No país dos “petralhas” - Reinaldo Azevedo.

Este é o título do livro de Reinaldo Azevedo que deve estar tirando o sono de muito pilantra vermelho panfletarista... O livro é uma coletânea de artigos publicados em VEJA e está entre os dez títulos mais vendidos do momento... Independente do que querem fazer os petistas, como o convencimento da sua “antolhada” massa de manobra, de que todos nós que nos opomos a este desgoverno fazemos parte de uma oligarquia que perdeu poder, dinheiro e prestígio, fato que nem de longe corresponde à verdade, já que nunca os poderosos ganharam tanto dinheiro como neste desgoverno, estamos contra sim, ao roubo institucionalizado, ao descaramento, à cara de pau e ao cinismo.
Neste contexto, reproduzo trecho do comentário de Diogo Mainardi sobre o livro:

O que significa "petralha"? Um glossário, no fim do livro, esclarece: "Neologismo criado da fusão das palavras ‘petista’ e ‘metralha’ – dos Irmãos Metralha, sempre de olho na caixa-forte do Tio Patinhas. Um petralha defende o roubo social".
O roubo social é uma disciplina que, praticada pelos operadores do petralhismo entranhados no partido e no setor público, se baseia no – como dizer? – roubo. Pode ser o roubo para eleger um candidato, ou o roubo para enlamear um opositor, ou o roubo para encher as burras de dinheiro. Em geral, tudo isso junto. Para que um petralha possa roubar sem constrangimentos, ele precisa contar com a cumplicidade de outros petralhas, enfronhados na imprensa, na internet, nas salas de aula, nos gabinetes, nos tribunais, nas delegacias, nas rodas de samba. O papel deles é fazer a defesa teó-rica do banditismo, acobertando todos os crimes cometidos em nome do partido. Esta é a gangue que Reinaldo Azevedo combate: a gangue que violenta as idéias, que corrompe os conceitos, que brutaliza a verdade.